Muito tempo sem escrever aqui no blog, mas depois das viagens o que me restou foi muito trabalho, muitas coisa pra arrumar e esse lance de ter duas casas e fazer duas viagens por semana me abstraiu um pouco do mundo internético.
Era um domingo à noite e a gente queria jantar em Palermo, pensamos no Cluny, mas não tínhamos reserva e poderia ser em outro lugar também. Só que, tanto o Cluny, como diversos outros restos estavam fechados.
Eu já tinha ouvido falar do Mott em algum lugar, mas nem sabia o que, acho que não tinha levado fé na dica (risos), e como as opções eram parcas, este parecia ser a estrela daquele miolinho de Palermo.
Desta vez, esquecemos de tirar fotos da fachada. Mas achei uma na Net:
A casa é muito linda, pé direito alto, iluminação agradável e cadeiras confortáveis. O atendimento, nota 10. O garçom, inicialmente, nos atendeu em inglês, o que já deixa meu marido bem mais confortável.
Aí é chegada a hora de confessar que não gosto muito de vinho. Meu marido não gosta nada. Mas não falem a palavra “margarita” perto de mim que eu já fico alvoroçada. Sério mesmo. E a margarita do Mott é boa demais. Tá,tudo bem, é uma margarita normal, mas com todos os requisitos necessários para a minha pessoa adorar: 1) Ser feita com tequila golden; 2) Não ser muito forte; 3) O suco do limão precisa ter personalidade, já que seu quisesse sentir só o gosto do álcool pedia tequila pura; 4) A borda tem que vir com muito sal; 5) O mais importante: tem que ser servida em taça de margarita, pô. Não em taça de dry martini, nem em taça de sorvete, nem em copinho decorativo.
Margaritas têm valor sentimental pra mim. Até por isso eu tomei umas 5, nas duas horas que ficamos no Mott.
(pensando bem, talvez a minha opinião sobre o restaurante fique meio comprometida).
Pulamos as entradas e ficamos com o couvert.
Eu pedi um Wok de salmón y camarones, arroz thasmin, vegetables, soja, miel y aceite de sesamo, porque não podia ver carne vermelha. Muito bom, apesar do sacrilégio de picar os camarões.
O Heitor, como sempre, foi de carne, um Ojo de bife, papas al horno, chimichurri y criolla, vegetales escabechados. Segundo ele, o melhor prato da viagem.
Eu ainda estava me recuperando de uma presepada que tínhamos feito no almoço (assunto pra outro post) e, assim como a entrada, pulei a sobremesa.
No fim, uma taça de espumante, por conta da casa.
De novo, preciso elogiar: que atendimento! Garçons, barman e cumins, todos muito simpáticos e joviais. Tomara que continue assim. Pena que descobrimos no fim da viagem, pois senão, com certeza teríamos ido lá outras vezes só pra biritar.
A conta foi bem abaixo do esperado, tipo 100 reais.
Serviço:
El Salvador 4685 (quase esquina com a Armenia), Palermo Soho.
Reservas: 4833-4306
http://www.mottresto.com.ar